sábado, 20 de fevereiro de 2010

"Sobre o Amor e os Mal amados"


Os músicos já estão ficando tristes
E os palhaços estão irônicos
Talvez seja a ultima solidão da sua vida
Porque já desconsidera a emoção


Os estilistas nos entopem de palpites
Para que atraiamos os reciprocamente harmônicos
Talvez o amor seja uma palavra de saída
Depois que acaba se neologica em razão

O método do oco é o eco
De ficar repetindo que te ama
Pra não ter mais do resto
De só se ter na cama

O método do oco é o eco
De ficar repetindo que te ama
Pra não ter mais do resto
De só se ter na cama

Oque fazer com esse corpo?
Estirado se entregando?
Oque fazer com esse osso?
Carniça se estragando?

Isso de se sentir não é de se usar
Isso de repelir não é por odiar
Amor não é por vaidade
Odio é por vontade

Aos traidores
Há tanto de se afirmar,ha tantos a quem enganar
Existe tanta necessidade de se alimentar
Que vocês mesmos não são suficientes
Não são senhores de si
E efêmeros são os amores
Que sempre estarão sem onde ir

Está do lado de dentro :
O essencial é invisível para os olhos
É astigmatismo total pisar nas escadas do amor
Passos em falsos planos
balão de coração manuseado pelos levianos
De volta e sempre "a vida é com ou sem você"
O amor é página de história que se apaga num instante de sofrer.

Um comentário:

  1. Amor, quando amor, não é por vaidade.
    Se envaideceu mais do que palpitou,
    foi simplesmente porque não é.

    'traidores' vivem por superfície
    de valores estranhos aos meus
    mas se de eco a vida é feita
    vou escarnar sem ódio.

    Aceito. Se dói não importa.

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